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  • Foto do escritorIsabel Debatin

Amamentação: um mundo de superação e descobertas [e muito amor]

Atualizado: 26 de jul.



Olá querida (o) leitora (o), espero que você esteja bem! A cada dia de passa, desde o dia em que eu descobri a gravidez do Gus, lá em 2014, até hoje, enquanto o Antônio vive os seus [já] 10 meses, eu aprendo todos os dias como a maternidade é efêmera. Nada, absolutamente nada é igual. E a amamentação é um mundo [não a parte] mas quase isso, de tantas mudanças, transformações e experiências que se vive ao maternar.


Contextualizando…


Amamentei meus dois filhos, e nenhuma das duas experiencias foi fácil no começo, pelo contrário. Na época do Gus a informação precária que eu tive dificultou o processo. O medo e o receio de tudo também. Na fase do Antônio, tinha muita informação e, mesmo assim, não foi fácil também.


Passar pela apojadura pra mim foi a fase mais conturbada. Seios cheios de leite, bebê com fome, pega errada, e uma mamãe desesperada chorando de dor. Esse é um resumo das minhas duas apojaduras. Entretanto, como tudo na vida, essa fase passou. Mas algumas medidas que tomei na segunda experiência, ajudaram para que esse período conturbado fosse menor e menos doloroso.


Gus mamou até os cinco meses. Quando foi para a creche logo não quis mais o tete, então fizemos a transição para a fórmula. Sofri muito, pois queria amamentar até um ano, porém, nem tudo é como a gente quer.


Tom mama desde as primeiras horas de vida, até hoje com a mesma devoção [hahaha, ele gosta muito desse tete]. Até quando vou amamentar? Isso é uma preocupação pra Isabel do futuro!


O que vou trazer aqui nesse post, é uma forma de mostrar os altos e baixos, e formas de apoio e superação quando o assunto é: amamentar!


O início da amamentação pode ser marcado por momentos de alegria e ligação intensa com o bebê, mas também pode trazer desafios e frustrações. Enquanto traz a conexão única entre mãe e bebê, o vínculo que se fortalece a cada mamada e laço emocional profundo, além dos benefícios nutricionais e os anticorpos que ajudam no desenvolvimento e na imunidade, em contrapartida, pode haver também a dor nos mamilos e seios, especialmente nas primeiras semanas [na apojadura principalmente] e a incerteza e ansiedade que muitas mães relatam por acharem que não produzem leite suficiente, por exemplo.


A temida apojadura


A apojadura é a descida do leite após o parto, e em alguns casos [como o meu] pode ser uma fase especialmente difícil. Os seios podem ficar muito cheios, duros e doloridos, e o fluxo de leite pode ser imprevisível. Nessa fase as dificuldades comuns são o ingurgitamento mamário [quando os seios ficam excessivamente cheios, causando dor e dificuldade para o bebê se alimentar] e a dificuldade na pega [quando o bebê não consegue se ajustar à mama, o que pode causar dor e fissuras nos mamilos].


BUSQUE AJUDA!


Se você está enfrentando dificuldades, saiba que não precisa passar por isso sozinha. Existem várias formas de ajuda disponíveis. Uma delas são as consultoras de amamentação [profissionais especializadas que podem oferecer orientação personalizada e práticas para melhorar a pega e aliviar o desconforto] e os grupos de apoio [muitas comunidades têm grupos de apoio para mães que amamentam, em que você pode compartilhar experiências e obter conselhos valiosos].


A fase difícil vai passar


Uma das coisas mais importantes a lembrar é que essa fase difícil uma hora vai passar. Com o tempo, seu corpo e o do seu bebê se ajustam, e a amamentação se torna mais fácil e prazerosa. A persistência e a paciência são fundamentais. Lembre-se sempre da efemeridade da situação. Você e seu bebê são únicos, nem tudo que você sabe que deu certo pra outra mamãe e outro bebê vai funcionar pra vocês. Entenda que existem outras opções também caso você não se sentir confortável para seguir nessa batalha. Ninguém é menos mãe por optar não amamentar. Não se culpe por isso, só vocês sabem o que estão passando e o que pode ser melhor pra vocês!


O apoio emocional


Ter apoio emocional é crucial durante a amamentação. Conviver com pessoas que te deem amparo, como parceiros, familiares e amigos, pode [e vai] fazer uma enorme diferença. Essas pessoas podem ajudar não apenas com o amparo, mas também com pequenas ações diárias que aliviam o estresse e permitem que você se concentre no seu bebê.


O leite materno é cheio de vida


O leite materno é frequentemente chamado de "ouro líquido", e por boas razões. Ele contém tudo o que o bebê precisa para crescer e se desenvolver:


Nutrientes essenciais, por meio de vitaminas, minerais, gorduras e proteínas na proporção perfeita. Anticorpos e células imunológicas que protegem o bebê contra infecções e doenças, e fatores de crescimento, que ajudam no desenvolvimento do sistema digestivo e cerebral do bebê.



A amamentação é uma jornada repleta de altos e baixos, mas é também uma das experiências mais recompensadoras que uma mãe pode ter. Lembre-se de que as dificuldades iniciais são temporárias e que buscar ajuda e apoio é essencial. O leite materno é um presente valioso que você oferece ao seu bebê, cheio de vida e benefícios. Entretanto, repito! Só você sabe o seu limite, então converse com profissionais que possam ajudar, dar bons direcionamentos e encontrar outros caminhos se for necessário. O mais importante é você e seu bebê estarem bem, essa é sempre a melhor escolha!


Compartilhe suas experiências nos comentários!



Um abraço carinhoso,

Isabel Debatin

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